A pressão dos suplentes de vereador para a aprovação do aumento de vagas nas câmaras municipais surte pouco efeito no Congresso. Parlamentares se revezam no microfone para pedir a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 47/08, mas a decisão foi mais uma vez adiada.
As galerias da Câmara foram ocupadas por suplentes esperançosos de que o plenário votasse o assunto esta semana. Uma reunião de líderes realizada ontem (2), no entanto, adiou a decisão para a próxima quarta-feira (9). A tendência é que seja mais uma vez jogada pra frente, talvez para o final do mês, segundo alguns deputados envolvidos nas negociações.
O parlamentar Flávio Dino (PCdoB-MA) acredita que a PEC será aprovada ainda neste mês. Favorável à matéria, o deputado e ex-juiz federal maranhense diz que o Judiciário errou quando extinguiu 8.528 vagas de vereador em 2004.
“[A PEC] será aprovada, eu tenho essa convicção. A proposta é razoável, correta, repõe vagas que foram indevidamente suprimidas pelo poder Judiciário, e não tem impacto fiscal negativo.” Consignou o Deputado.
O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), reafirmou ser contra o aumento de vagas. “Nós não podemos eleger sete mil vereadores no plenário da Câmara”, disse o tucano à reportagem, rodeado de suplentes de vereador obviamente interessados na aprovação da matéria
Todavia, a tendência é que a pec acabe sendo aprovada pois, é do interesse direto dos parlamentares.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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