segunda-feira, 1 de março de 2010
Brasil - Eleições Presidenciais
Faltando menos de 3 meses para o ínicio oficial da campanha presidencial os partidos e candidatos finalizam os acordos, fecham as equipes e preparam-se para pôr a campanha na rua.
As últimas pesquisas apontam o governador paulista José Serra com algo em torno de 40%, a candidata do governo, Dilma Rousseff, com 30% e a Senadora Marina Silva com 10%.
Ciro Gomes, sem o apoio de Lula, não irá conseguir alavancar sua candidatura.
Leia-se: tempo de TV, apoios partidários e palanques nos estados.
Os números de Dilma, embora muitos digam o contrário, em nada surpreendem, representam apenas a média histórica dos candidatos petistas.
Qualquer candidato do PT terá um piso de 30%. Corroborando com o adágio que diz: "No Brasil um terço vota no PT, um terço contra o PT e o outro terço decide a eleição".
O crescimento de Dilma está ancorado unicamente na vinculção ao nome de Lula.
A pergunta a ser respondida é qual a real capacidade do Presidente de tranferir votos para sua candidata?
O que de fato causa estranheza é a presença de Serra na liderança.
Afinal, o governador, ao contrário de sua adversária, em campanha a pelo menos 2 anos, não aparece todos os dias em rede nacional ao lado do Presidente mais popular da história inaugurando até edital de licitação e pedra fundamental e não dispõe da fabulosa máquina do governo.
Para vencer o tucano terá de cumprir uma difícil tarefa.
Fugir da armadiha plebiscitária preparada pelo Planalto que tenta resumir a disputa numa comparação maniqueísta entres os governos FHC e Lula, quando se sabe que o segundo foi/é a continuidade do primeiro.
Sem discurso, resignado, com medo de fazer oposição e sem unidade interna o PSDB se ampara na pueril estratégia de comparar as biagrafias de Serra e Dilma.
Ao meu ver, inócua pois na próxima eleição o verbo que o eleitor que ver conjugado é o da continuidade.
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