Iniciado o período das pré-campanhas as chapas e coligações vão tomando forma e o eleitorado da região Oeste já têm as condições de avaliar os três principais candidatos ao governo do estado, representadas pelo governador Jacques Wagner (PT), o ex-governador Paulo Souto (Dem) e o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB
O hoje governador Jacques Wagner na campanha pedia apenas 2 anos para atender as demandas da região e assim acabar com o anseio da criação do Estado do São Francisco.
Wagner, todavia, já teve 3 anos para demonstrar compromisso com a região, não o fez.
E se não fez no primeiro mandato porque faria no segundo?
Seu governo vem sendo marcado pelo recrudescimento na violência no estado, perda de investimentos para estados como Pernambuco e Ceará, aparelhamento de postos chave da administração como forma de fortalecer o seu partido (PT), e maior valorização de programas sociais, alguns deles herdados de outros governos e apenas alterados.
Mas se existem falhas também existem avanços, o governador vem sendo bem sucedido na tarefa de desmontar o aparato carlista, principalmente no âmbito do poder judiciário, que em outros tempos era motivo de piada em outros estados.
Por seu turno, o outro candidato Paulo Souto, dispõe de uma larga experiência a frente do estado, foi secretário de governo, vice-governador, senador e governador por duas vezes.
Embora tenha alcançado melhoras nos níveis econômicos e sociais enquanto esteve à frente do governo, seu grupo político não consegui conter o desgaste natural de quem passa muito no poder aliado a onda lulista de 2006, e, como conseqüência, acabou por perder a eleição ainda em primeiro turno.
Nas duas oportunidades em que esteve à frente do governo realizou uma administração bem avaliada pela população, porém com exceção do Hospital do Oeste nada mais realizou pela região e também não demonstrou compromisso com o Oeste.
A novidade no cenário é o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Viera Lima, segundo muitos um ACM piorado.
Esse por sua vez, não tem discurso, projeto e muito menos serviços prestados a região.
Aposta no fracasso alheio e ainda se utiliza do que existe de pior na política.
Sua famosa frase "a política deve ser feita como ela é" constrata com o desejo da população que acredita que a política tem que ser ser feita como ela deveria ser, isto é, respeitando princípios mínimos de ética e moralidade.
Pobre povo do Oeste, mais uma vez será obrigado a escolher o "menos pior".