Brasil - Pac 2, o Resumo

1. É uma mera carta de intenções de investimentos.
2. Apenas 11% das obras do Pac 1 foram concluídas.
3. No nordeste esse número cai para patéticos 4%.
4. Se houvesse de fato interesse e compromisso com o país concluíriam primeiro o Pac 1.
5. Cuida-se de uma peça eleitoreira da pior qualidade.
6. Aliás, de uma plataforma de lançamento da candidautura de Dilma.

Oeste - Sim, Saulo é candidato

"Sou candidato a deputado federal com a bandeira do estado do São Francisco na mão, e só à abandono com a minha morte ou com a criação do estado"
Palavras ditas pelo ex-prefeito segundo um auxiliar próximo.

A conferir.

Está mais difícil enganar

Após 20 anos com eleições a cada dois anos o eleitor brasileiro ínicia um processo de amadurecimento.

Um dos sinais é o ceticismo quanto à programas de governo apresentados no horário eleitoral gratuito como se fossem comerciais de sabão em pó.

Sabendo disso, os marqueteiros não mais tentam colar à imagem do candidato um tema relevante dentro do processo eleitoral (sáude, educação).

O eleitor, em sua maioria, já adquiriu a maturidade necessária para perceber o falso brilhante, assim ou o tema se ajusta naturalmente à imagem do candidato ou o eleitor percebe a fraude.

Nesse novo cenário, as eleições se tornam cada vez mais personalistas dando importância sobremaneira ao candidato e os slogans de campanha vão abandonando o teor programático (segurança, economia) e começam a adotar valores e sentimentos.

Ta aí o “Yes, We can” do Obama, o “Orgulho pela França” do Sarkozy” e por que não o “É possível fazer melhor” de Caduda Braga que não me deixam mentir.

Brasil - César Maia já sabia

Em nota publicada em dezembro do ano passado no seu chamado “ex-blog”, o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, já previa a possibilidade de crescimento da ministra Dilma ancorada não só na vinculação de sua imagem a de Lula, mas principalmente pelo espaço deixado por Serra em sua estratégia de não se declarar, e de não se comportar como candidato.

Veja o que disse o ex-prefeito:

           "Os números mostram que a tática do PSDB de ganhar tempo até março abriu espaço para o crescimento de Dilma, exatamente entre os eleitores potenciais de Serra. A entrevista do presidente do Banco Central, com destaque de capa no Globo de domingo, aponta nessa direção: assustar a classe média com hipotéticas mudanças.
            Finalmente, imaginando que os 23% de Dilma entre os de menor renda suba para 30%, a diferença global cairia de 14 pontos para a metade. É um cenário provável. Claro, nas mesmas condições de hoje."

Brasil - Pac, Infra-estrutura e escolhas

Trinta anos.

Esse é o tempo em que o Brasil não investe em infra-estrtura.

Não falo em operações tapa buracos e paliativos afins.

Falo em infra-estrutura de fato grandes rodovias, hidrelétricas, ferrovias.

Obras que ajudam de fato um setor da econômia ou vários setores.

Foi na ditadura militar que, bem ou mal e pelo preço que pagamos, foi feita grande parte da infra-estrutura que o país dispõe.

A oportunidade caiu no colo do atual governo. Porém...

Porém, para tal objetivo esse preferiu criar uma marca que não existe de fato, qual seja, o famigerado PAC, a ser tocado pela ministra candidata (ou seria candidata ministra) e que margearia todo o segundo mandato.

Após três anos começam a aparecer as provas do que falo.

Dos 30 bilhões em investimentos previstos para esse ano apenas 1,66 foram executados (5,5 %) 

As licitações servem para abastecer o caixa do partido do presidente.

Alteração nas datas de entrega de obras para forjar normalidade viraram rotina.

Sem falar nos 35 bilhões a serem pagos pelo próximo governo na rubrica restos a pagar.

Em português claro, entre deixar um patrimônio de grandes e verdadeiras obras ao país (não falo de maquetes) o Planalto optou por criar uma ficção eleitoreira.

Nunca antes da história desse país um governo foi tão tacanho.

Oeste - Barreiras pode ganhar nova rádio

Dentro de pouco tempo será instalada uma nova emissora de rádio em freqüência modulada em Barreiras. Trata-se da FM Industrial, que venceu a concorrência pública e funcionará na freqüência 98,5 MHz. De propriedade da família Mendonça, a rádio passará a fazer parte da Rede Tudo FM, com a programação musical e jornalística da emissora, englobando os programas “Acorda pra Vida”, com Raimundo Varela, o “Bahia Notícias no Ar”, com Samuel Celestino e Daniela Prata, e o Casemiro no Ar”, com o apresentador Casemiro Neto; além de contar com o jornalismo local. Hoje, a Rede Tudo FM está em Salvador, Riachão do Jacuípe, Irecê, Itajuípe e Jeremoabo, alcançando mais de 200 municípios na Bahia. Segundo os diretores Fábio Lima e Ricardo Luzbel, a Rede Tudo FM cobrirá todo o Estado até o final do ano. Ainda no mês de maio, a Jacobina FM, rádio com 25 anos de atuação no mercado, com 10kg de potência e cobertura maior do que cinquenta cidades, também ingressará o grupo.

Informou o Bahia Notícias

Brasil - Em nova pesquisa Serra mantém liderança

Confirmando a previsão feita ontem aqui no blog, a pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje deu 5 pontos de vantagem ao quase candidato tucano José Serra.
Eis os números:

Serra - 35%

Dilma - 30%
Ciro - 11%
Marina 6%

A única novidade, pra desespero do governo, é o permanencia de Serra na liderança.
Isso sem ter ainda se lançado oficialmente candidato e sem metade da exposição da Ministra Dilma.
Num cenário sem Ciro Gomes, o que de fato deve ocorrer, Serra pula para 38% e Dilma para 33%.

No segundo turno Serra também vence em todos os cenários.
Os números demonstram a consistência da candidatura do tucano, que mesmo após 3 meses de exposição negativa na imprensa (enchentes em São Paulo) continua líder e deixam no ar a dúvida de até que ponto o presidente Lula conseguirá transferir votos para a Ministra.
Só nos resta esperar pra ver.

Brasil - Pesquisa Serra x Dilma

É grande a expectativa para a divulgação da  nova pesquisa CNI/Ibope amanhã as 10 horas.
Pipocam nas imprensa notinhas plantadas pelas claques dos dois candiatos.
Provavelmente, ou não, Serra aparecerá 5 pontos a frente.
É aguadar pra conferir.

Bahia - Paulo Souto visita a região

Dando continuidade a sua pré-campanha, o ex-governador Paulo Souto, esteve em visita à região Oeste.
Notícia velha, mas uma boa oportunidade para tecer alguns comentários.
Acompanhado em sua maior parte de lideranças decadentes, com exceção do prefeito Zito, e postes récem alçados a condição de candidatos, o ex-governador é a prova concreta de que os dias vem e vão.
Carentes de discurso, o grupo político de Souto vive a ressaca dos dias pretéritos em que exerciam total controle sobre a política do estado.
Mas o que de novo pode dizer um candidato que já foi duas vezes governador?
Se não fez antes por que faria agora?
O fato é que Paulo Souto exerce hoje o mesmo papel que o ex-prefeito de Salvador Antônio Imabassahy exerceu na campanha de 2008.
Com a lembrança de um governo bem avaliado aparece bem colocado nas pesquisas.
Mas, como voto é demanda, como fazer campanha em um estado pobre como o nosso sem máquina do governo.
Foi o que aconteceu a Imbassahy em 2008, teve que enfrentar a máquina da prefeitura e do estado. 
Acabou em último entre os candidatos com alguma chance.
É o que pode acontecer com Souto em outubro, correndo o risco de ficar de fora do segundo turno ou até sem conseguir levar o pleito ao segundo turno.
Sofrendo assim, as consequências de uma estratégia eleitoral equivocada adotada em 2008, quando ele e o Deputado ACM Neto decidiram apoiar o prefeito João Henrique no 2º turno, correndo o risco de perder a condição de principal antagonista ao PT no estado para o PMDB do grupo de Geddel.

Enfim, o contra golpe

Após três meses apanhando dia sim e dia também do establishment governista a oposição, ao que parece, finalmente encontrou o seu bote salva vidas.


Trata-se do mais novo escândalo da praça, trazido à baila pela revista Veja dessa semena.

Em reportagem de capa, a revista esmiuça um conhecido esquema do petismo paulista.

Bancoop, é o nome do Banco que a pretesto de financiar imóveis a até 40% menos do valor de mercado deixou mais de 400 famílias a mingua a para manter o esquema.

A reportagem foi suficiente para acender o sinal amarelo no Planalto, que já na quinta feira convocou as hostes petistas para ir as ruas lutar contra o que chamam de imprensa golpista.

A mesma imprensa que divulgou e colocou em desgraça o governador Arruda e seu partido o Dem, dando o epíteto a crise distrital de "Mensalão do Dem".

O operador da infãmia, ex braço direito de Delúbio Soares (alguém ainda lembra dele) João Vaccari Neto, responsável pelas finanças da campanha da Ministra Dilma,
Segundo o promotor responsável pelo caso era ele o chefe da “organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT”.

Resta saber se o Partido dos Trabalhadores, notório destruidor de reputações em outros tempos, terá a coragem (que não teve no mensalão) de cortar na própria carne e expulsar seus membros e finalmente aliar o seu dircurso a sua prática.

Brasil - Eleições Presidenciais

Faltando menos de 3 meses para o ínicio oficial da campanha presidencial os partidos e candidatos finalizam os acordos, fecham as equipes e preparam-se para pôr a campanha na rua.


As últimas pesquisas apontam o governador paulista José Serra com algo em torno de 40%, a candidata do governo, Dilma Rousseff, com 30% e a Senadora Marina Silva com 10%.

Ciro Gomes, sem o apoio de Lula, não irá conseguir alavancar sua candidatura.

Leia-se: tempo de TV, apoios partidários e palanques nos estados.

Os números de Dilma, embora muitos digam o contrário, em nada surpreendem, representam apenas a média histórica dos candidatos petistas.

Qualquer candidato do PT terá um piso de 30%. Corroborando com o adágio que diz: "No Brasil um terço vota no PT, um terço contra o PT e o outro terço decide a eleição".

O crescimento de Dilma está ancorado unicamente na vinculção ao nome de Lula.

A pergunta a ser respondida é qual a real capacidade do Presidente de tranferir votos para sua candidata?

O que de fato causa estranheza é a presença de Serra na liderança.

Afinal, o governador, ao contrário de sua adversária, em campanha a pelo menos 2 anos, não aparece todos os dias em rede nacional ao lado do Presidente mais popular da história inaugurando até edital de licitação e pedra fundamental e não dispõe da fabulosa máquina do governo.
Para vencer o tucano terá de cumprir uma difícil tarefa.

Fugir da armadiha plebiscitária preparada pelo Planalto que tenta resumir a disputa numa comparação maniqueísta entres os governos FHC e Lula, quando se sabe que o segundo foi/é a continuidade do primeiro.

Sem discurso, resignado, com medo de fazer oposição e sem unidade interna o PSDB se ampara na pueril estratégia de comparar as biagrafias de Serra e Dilma.

Ao meu ver, inócua pois na próxima eleição o verbo que o eleitor que ver conjugado é o da continuidade.