Ao contrário do que o senso comum costuma pensar o papel principal de um parlamentar (vereador, deputado, senador) é a fiscalização continua e destemida dos atos do poder executivo.
Nessa esteira, vem ganhando destaque na imprensa escrita e digital de Barreiras os artigos publicados pela deputada Antônia Pedrosa criticando, certas vezes com razão, alguns dos atos praticados pela administração municipal.
Como por exemplo, a carta repudiando a intenção da prefeita em demolir o estádio Geraldão sob pretexto de construir o centro administrativo do município.
A deputada, ao criticar e fiscalizar o atual governo cumpre com seu papel enquanto parlamentar, todavia, lhe falta o requisito básico da legitimidade.
Pois se a atual prefeita comete "deslizes" em sua administração, "deslizes” iguais ou piores já cometeu a deputada, junto com seu marido (Antônio Henrique), quando detinham a chave do cofre municipal.
É curioso, mas não vejo, ante a polarização que as duas protagonizam na política barreirense, qualquer diferença no modo de pensar e de fazer política de Antônia Pedrosa e de Jusmari.
Ambas, pensam, agem e se comportam politicamente de maneira similar.
Quando atacadas dizem que são vítimas de perseguição.
Quando na oposição afirmam que o governo é detentor de todos os males e defeitos.
Uma vez no governo a situação se inverte, é a oposição a possuidora de todos os vícios.
Quando o governo (estadual ou federal) traz alguma obra importante para a cidade a cantilena é a mesma;
"Fui eu que trouxe, fui eu que consegui”.
Em dois minutos de reflexão conclui-se que as duas são frutos e reflexos do nosso atraso e da nossa carência de nomes qualificados.
Ou alguém acha que em uma cidade ou região desenvolvida, em que a as pessoas tivessem amplo acesso à informação e suas necessidades básica atendidas haveria espaço para políticas desse calão?
Conclusão, o atual governo vem sendo ruim a tal ponto que consegue fazer da deputada Antônia Pedrosa um exemplo de ética e de moralidade.
Antônia Pedrosa, aquela mesma dos panfletos apócrifos contra adversários, do uso de recursos municipais para suas eleições, exemplo maior de arrogância e prepotência e por ai vai.